Não dá pra falar de apenas um dos livros. Para mim, os dois se complementam.
Ambas histórias se passam nos mesmos cenários: a ensolarada Califórnia e o ambiente hostil do Alasca durante a corrida do ouro.

Lá, Buck entra em contato com seu ser primitivo e os instintos de seus antepassados, que afloram durante todas as dificuldades enfrentadas.

Jack London desenvolve as histórias sob as perspectivas de Buck e Caninos Brancos, tornando as narrativas muito mais verdadeiras. Sabemos o que cada um deles sente, de que maneira aprendem as duras lições impostas pelo ser humano e como lutam contra seus instintos selvagens.
Dois livros carregados de sentimentos, que vão se contrapondo do início ao fim.
Apaixonado pelo Alasca, London tentou a sorte nas minas de ouro do Klondike durante um ano. Mas sua fortuna viria da maneira mais inesperada: com essas duas obras, frutos de suas experiências naquela terra cruel.
Com Buck e Caninos, entendemos que a natureza é justa e implacável. Aprendemos que os instintos podem falar alto e dar outro rumo para nossas vidas...mas também aprendemos que o respeito ao próximo e o carinho são duas armas poderosas e que podem fazer a diferença para os que sofrem.
E, para os mais curiosos: Buck é um ancestral de Caninos, mas pode ser tomado também como uma reencarnação, agora em forma de lobo.
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