Antes de ver o filme, tive que ler "Precisamos Falar Sobre o Kevin". É preciso ter paciência em algumas partes do livro, que chegam a ser fúteis (seria também a expressão certa? Achei alguns dos depoimentos muito fora de nossa realidade)... mas grande parte do conteúdo te instiga a ler mais e mais...
Como funciona a cabeça de um jovem psicopata? O que leva um ou mais adolescentes a promover verdadeiros massacres contra pessoas que sequer fazem parte de sua vida?
Admiro a ecritora Lionel Shriver por dedicar tanto do seu tempo para entender o mundo dessas pessoas...e o lado mais triste e menos divulgado: o que resta da família após uma tragédia tão grande.
Eva, a personagem fictícia, escreve cartas ao seu marido, relembrando o drama de criar um filho alheio ao mundo, misturando fatos do presente, como as visitas ao presídio e as tentativas de diálogo com Kevin durante mais de 16 anos.
Duas características prenderam minha atenção: todos os crimes citados por Kevin são reais. Procurei pelas nomes na internet e encontrei todas as notícias em arquivos. É uma mistura de ficção com a tentativa de estudar a realidade desses crimes em escolas americanas. E o final...que te faz refletir por pelo menos uma semana.
Super recomendo para leitores com um pouco mais sangue frio e que gostem de se aprofundar nos mistérios da mente humana.
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